Escola Lacaniana

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A clínica psicanalítica e a formação do analista

Um colóquio é uma conversação de caráter informal. Neste ano de 2014, comemoramos dez anos de realização do Colóquio de Psicanálise de Niterói. A iniciativa e o grande empenho de alguns colegas permitiram que esse evento se tornasse uma marca de nossa escola. Se, no século XVI, Niterói foi testemunha da invasão e expulsão dos franceses, hoje, nossa sede nessa cidade confirma a grande influência de Jacques Lacan, um francês, no cenário psicanalítico brasileiro – a força e pertinência de seu retorno a Freud.
Nestes dez anos, esse evento cumpriu à risca com o que se define no próprio termo: colóquio. Invariavelmente, conseguimos reunir os membros de nossa escola, colegas de outras cidades, profissionais de outras áreas e um ótimo público para a boa discussão de temas de que tratamos com muita seriedade, porém, com acolhimento, alegria e uma informalidade digna das boas reuniões que ocorriam entre os gregos no período Clássico.
A teoria e a clínica psicanalítica revelam-se vivas em nossa escola, é o que eventos como esses dão a ver ao público. Enquanto uma escola de formação de analistas, temos como um dos objetivos fundamentais convocar nossos membros à fala e ao texto que escrevem algo da experiência real com a psicanálise. A psicanálise é leiga, afirma Freud (1926), ela não se dá pela via de um reconhecimento acadêmico. Uma formação sofre as vicissitudes de uma experiência vivida do privado ao público, de um trabalho de transferência para uma transferência de trabalho. O Colóquio de Psicanálise de Niterói é uma dessas oportunidades em que levamos ao público o estilo de transmissão de nossa escola, é isso o que temos recolhido ao longo de uma década.
O leitor terá a oportunidade de verificar nos textos relacionados o modo como cada autor sustenta sua formação realizada a partir de seu autorizar-se, todavia, numa transferência de trabalho com seus pares. A escolha dos temas e o modo como são trabalhados pelos analistas em formação atestam o sucesso desse evento que tanto nos envolve e nos convoca à boa discussão.

 

 

 

Textos:

Apresentação

A Formação e a Escola
Interprete do desejo ou prisioneiro do gozo? – Andrea Matheus Tavares
Formação do analista e Supervisão – Flávia Chiapetta de Azevedo
Destinos do amor na formação de um analista ou Navegar é preciso II – Maria Teresa Saraiva Melloni
Terra Estrangeira – Lizete Dickstein
… alguns outros – Amanda Andrade Lima

A Clínica Psicanalítica
De Passo a Passo… Passo – Ana Cláudia Bezz
Do Z ao a. O avesso: um atravessamento – Maria de Fátima do Amaral Silva
Angústia, afeto do desejo – Nathalia Figueira
A Música que toca o Real – Andréa Pires Camargo
A Fantasia e suas Vicissitudes – Ana Benjó
Angústia, Um Afeto Necessário – Eliane Rodriguez
A escola entre a Instituição e a Insistência – Sérgio Cwaigman Prestes

Conexões
Voz na Clínica do Autismo: Análise de Discurso, Musicoterapia e Psicanálise – Marcia Maria da Silva Cirigliano
Que Nome para Angústia Hoje? – Pensando o Consumismo na Infância – Karla Righetto Ramirez de Souza
Cineastas Criativos e a Fantasia – Ana Paula da Costa Gomes
Qual a Cor da Nossa Nota Musical? – Onezir Rosa Borges

Conferência
CARTEL DO PASSE – Passe e Final de Análise – Teresa Palazzo Nazar

 

Peso 0,5 kg
Dimensões 5 × 14 × 21 cm