Escola Lacaniana

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A dor e a delícia de ser o que é

Marcelia Marino Schneider Côgo

Quando se torna evidente a entrada nesta temporalidade de concluir? Que reviramentos falam deste momento tão ligado ao fim de uma análise?

O momento de concluir, quando ocorre, marca que, a partir de um ponto, (concernido por um impossível de dizer e saber), não se pode mais voltar atrás para ser como antes. Nele uma temporalidade do ato, ato psicanalítico, conclui um cálculo na estrutura, por isto é da ordem de um fazer lógico, que marca a passagem de psicanalisante à psicanalista.

Alguns indícios podem falar da passagem por este tempo, penso eu, concordando com Belaga (2000). Por exemplo: quando, experiencia-se efeitos resolutivos, localiza-se os acontecimentos irreversíveis, quando obtém-se e faz-se uso de um saber particular, que não estava no começo em lugar algum; tudo isto acompanhado de efeitos significativos nos investimentos da vida de um falasser. E não apenas isto, como veremos.

Mas uma análise logo termina quando se a conclui? Pergunta que insiste em mim.

Hoje, falarei deste tempo, sem a pretensão de trazer elaborações conclusivas, mas sim, com o intuito de partilhar indicativos frutos de descobertas nas leituras dos textos do ensino final de Lacan, e textos de psicanalistas que neles se debruçaram. Neste tempo de seu ensino, Lacan contava com conceitos, que a cada momento, quando introduzidos, abriram para novas perspectivas, como por exemplo: o conceito de lalangue; o do inconsciente como um saber fazer com lalangue, o conceito da letra, o conceito de sinthome,( com o qual amplia o conceito de sintoma, para nele incluir, de modo essencial, os restos sintomáticos); o enunciado do há Um, o conceito da verdade como mentira verídica, do saber como uma elucubração, e a indicação do inconsciente como, “o real – caso se acredite em mim”, como disse Lacan ( [1976] 2003, p. 567).

Estas novas perspectivas avançam, modificam a abordagem de conceitos, com efeitos significativos na concepção da clínica e o seu manejo, assim como ao que viria ser um fim de uma análise.
De uma forma bem resumida, podemos dizer que, a partir da entrada em análise, (com a constituição da função SsS), dá-se a partida para a construção da fantasia, e com isto, paradoxalmente a sua desconstrução. Para tanto, aborda-se as determinações significantes, através da decifração exaustiva de todos os significantes ideais que determinaram o sujeito, o que favorece o destacamento de seus “dignificantes mestres”.

Ao mesmo tempo, constrói-se o campo do objeto através do inventário de tudo o que, na vida do sujeito, tem tido relações com o que não pode dizer. (LEGUIL,1993) Podemos falar que chega-se a um final de uma análise, por conclusão lógica, após um significativo percurso, ao longo da qual, ocorrem importantes operações de redução do significante e do gozo.

No tempo de máxima redução, isto é, no momento em que este impossível poderia ser dito, o sujeito carece de qualquer significante que o sustente. Ele resolve este impossível com um salto que o faz passar ao objeto; sobrevém o desser, o que implica, por outro lado, a queda do SsS. (LEGUIL, 1993)

Neste momento, momento do passe, o sujeito tem um vislumbre do gozo. Isso ocorre, na concepção de Lacan, e às vezes na experiência, na temporalidade de um instante, de um relâmpago, como algo da ordem de uma iluminação. “Trata-se de uma estrutura temporal que Lacan realiza no instante: instante de fantasia, momento de travessia”(SOLER, 1998, p. 234). No mesmo ponto, mas talvez, em outra dimensão, ocorre a identificação com sintoma.

A possibilidade de pensar o atravessamento da fantasia e a identificação com o sintoma como diferentes dimensões foi encontrada em Horne (2000, p.75)), assim como o destaque do que ambos têm em comum: a referência ao objeto a. “O atravessamento da fantasia implica um saber novo sobre o modo do sujeito gozar com o objeto. Escreve-se S equivalente ao a. […] Saber de seu gozo implica poder sê-lo, identificação com o sintoma”.
A conceituação do final de análise com a identificação com o sintoma, para além do que trabalhava até então, com a travessia da fantasia, foi muito importante pois permitiu localizar algo que não se reduz com o esgotamento da decifração. O sintoma, não o fazemos cair, à diferença do plano imaginário e das identificações, assim como não o atravessamos à diferença da fantasia. Temos nos haver com ele.

Identificar-se ao sintoma não é apenas aceitá-lo ou em consentir em suportá-lo, consiste em deixar de se crer e se fiar nele. Deixa-se cair a pergunta incessante, assim como a espera da resposta, pondo fim à expectativa de que ele ainda diga algo via corrida da verdade (SOLER, 1998, 120).

Dizer que se chega a se identificar com o sintoma significa assumir: “eu sou tal como eu gozo”. Neste tempo, o sintoma, esvaziado do sentido gozado até então, possui outro estatuto; não é mais rechaçado, e a única resposta que se pode dar é : “é isto”! Agora, sabe-se como manobra-lo quando ele se apresenta, mas sabendo-se tirar partido, consequências e satisfação de ser assim. Taí a dor e a delícia de ser o que é.

Contudo, o fato de nos identificarmos com o sintoma, “tu és isto”, fruto da identidade final com a letra do sintoma, não implica que tenhamos identificado “O sintoma”. Segundo Soler (2012), assumir não é saber. Só o abordamos a título hipotético, através dos cruzamentos diversos realizados para abordar os efeitos de alíngua. Assim, não se trata tanto de um saber de alíngua, mas de um saber se virar com alíngua.

Atingido o momento de concluir, o sujeito não mais permanece sob as insígnias do Outro, a vida não mais se apoia na segurança extraída da fantasia. Não mais atribuirá a responsabilidade do destino à sua história, a seus pais, aos acontecimentos traumáticos que marcaram a sua vida. “Ninguém mais é responsável pela dificuldade de existir, e o erro já não pode mais ser imputado a nenhum ser vivo.” (POMMIER, 1992, p.169)

Falando assim, pode parecer, pelas idealizações que facilmente consistem, que aquele que finaliza uma análise viraria um ser puro, sem dificuldades ou defeitos. “Só que não”, pois tal como Pommier (1992, p.62) ressalta, um fim lógico não é correlato da ideia de cura. Longe de considerar a saúde e a felicidade como garantia, um fim pode advir
ali onde o analisando ainda sofre, vacila, entretanto, o que ele quer, se concilia com um desejo cujos embustes ele reconhece. Seu sofrimento é esquisito, por que significa a sua existência. Resta o que pode fazer desta existência, resta-lhe seu próprio caminho, cujo acesso ninguém lhe mostrará.

O surpreendente, a partir do estudo dos últimos textos de Lacan e daqueles que se dedicaram a decifrá-lo, foi deparar-me com um novo modo de conceber o que ocorre em um percurso de análise. Foi algo que, neste tempo de revirar muitas coisas em mim, revirou a própria psicanálise, o que Lacan sempre fez de forma muito hábil.

Vamos lá a estas descobertas! Uma frase escrita por Campos (2014, p. 114) as resumem muito bem:

A psicanálise é uma prática sem valor, sem referência, uma hystoeria que se constrói pelo sentido e, que depois, se desconstrói pelo seu esgotamento mediante uma verdade mentirosa. Este caminho da verdade como ficção serve apenas para bordejar o gozo com a verdade mentirosa, acarretado sua redução.

Quando falamos, em análise, entregues ao exercício da associação livre, construímos e contamos uma história, e com isto, tecemos uma histoeria. Eis o valor do neologismo que Lacan cunhou ao escrever Hystoire (histoeria) com o “y” de hystérie (histeria). Trata-se de uma história que responde ao desejo do Outro. Nesta construção, a transferência está mais do que incluída. “A construção desta Hystoeria é uma elucubração que pertence ao registro da verdade, entendida como dotada de ficção”. (MILLER, 2018, p.113)

A operação analítica consiste, então, em engatar as emergências das “formações do inconsciente”, (índices do inconsciente real, que quando irrompem não fazem sentido), em uma articulação, fazendo destas um discurso articulado por meio da associação livre. A operação analítica dota as referidas emergências de um sentido, e, sendo assim, esta construção se torna mentirosa em relação à emergência primeira. O termo formações do inconsciente, não é adequado para falar disto que irrompe inicialmente. Uma formação já implica em uma formalização, algo que já é secundário. Talvez, por isso, a palavra emergência seja preciosa para qualificar o que ocorre a princípio.
Uma vez que se presta atenção nesta emergência, que eclode através do que se diz e no que acontece, sai-se do inconsciente real, e dá-se-lhe valor de verdade. Se o inconsciente real é o lugar do gozo opaco ao sentido, pela ficção, começamos a torná-lo bastante falador, tornamo-lo inconsciente transferencial.

O inconsciente transferencial é, portanto, construído em análise e é por que o analista está presente, conduzindo a construção que o que emerge inicialmente adquire um sentido e se interpreta. Através desta construção, em análise, pode-se começar a identificar e conectar elementos rastreáveis oriundos da história pessoal, da infância, percurso ao longo do qual, como já foi dito, construímos a fantasia enquanto a desconstruímos. “Não há verdade que, ao passar pela atenção, não minta”, disse-nos Lacan ([1976] 2003, p. 567)

É por isso que se pode dizer que a operação analítica faz passar o inconsciente real, ao inconsciente transferencial, isto é à verdade mentirosa. Através deste ato de fé transferencial, o sujeito se introduz na dimensão do sentido, no qual domina a série que pertence à modalidade da infinitude, à interminável recitação do inconsciente via cadeia significante, a partir dos efeitos de sentido que ela engendra. (SOLER,1998)

Estas pontuações levam-me direto ao seminário 24, L’ínsu, aula de 14/12/1976). O que acabo de destacar, (que análise, ao promover a fala, constrói o inconsciente transferêncial, o inconsciente em seu estatuto simbólico), é topologicamente representado por Lacan.

Ao revirar, o toro do simbólico envolve totalmente o imaginário e o real. É nisso que o uso do corte em relação ao simbólico corre o risco de provocar, ao fim de uma psicanálise, uma preferência dada em tudo ao inconsciente. (LACAN, aula de 14/12/1976)

Quando vemos o percurso de uma psicanálise sob este novo aspecto, poderíamos
até pensar que a psicanálise joga contra o inconsciente, como se o seu empenho fosse apenas de restituir o sentido às emergências que, num primeiro momento, não tem sentido algum.

Mas, não há análise sem hystorização do sujeito, e não se atinge pedaços do inconsciente real, sem passar pelos trâmites da construção da verdade mentirosa. Assim, a orientação para o real, para a clínica do real, obriga a extrair todas as consequências da estrutura de ficção da verdade.
Soller,(1998, p. 456), resgatando indicativos do seminário L’ínsu, ressalta que Lacan indicava a importância de um movimento de contra-psicanálise para desconectar-se do inconsciente transferencial. Quer dizer, “após a viagem simbólica que constitui o trabalho de transferência, é necessário realizar um movimento inverso, para encontrar um ponto real fora do sentido, fora do simbólico, que nos permita formular o passe em direção ao real”.
Este movimento de contra-psicanálise, implica na realização de um segundo corte, através do qual, ao revirar-se, a estrutura do nó sai do encapsulamento realizado pelo simbólico, restaurando o nó borromeano em sua forma original.

O fato de ter franqueado uma psicanálise não permitiria ser reconduzido ao estado anterior salvo ao praticar um outro corte, que seria equivalente a uma contra-psicanálise. É por isso que Freud insistia para que os psicanalistas refizessem o que se chama correntemente uma fatia, isto é, que fizessem uma segunda vez o corte, restaurando assim o nó borromeano em sua forma original. (LACAN, aula de 14/12/1976)

Este segundo corte, esta segunda fatia, não necessariamente significa um outro seguimento de análise após um analista ter experienciado o término, mas pode dizer de um processo, no âmbito mesmo de uma análise, que pode favorecer este segundo reviramento proposto por Lacan, e que é identificado, por Soler(1998, 2012) e por Miller(2018), como a saída do inconsciente transferêncial, momento do passe.

A saída do inconsciente transferencial ocorre no contexto de uma solidão do sujeito, no referido esp de um laps, quando o lapso, emergência do inconsciente (real), “já não tem nenhum impacto de sentido ou interpretação”[…]( LACAN, [1976]2003, P.567).

Quando sabe-se que o céu está desabitado (Leguil,1993) tira-se daí muitas consequências. Os sentidos que até então imperavam, não mais consistem. Fica-se mais leve no trato com a vida, enquanto que, ao mesmo tempo, uma abertura para com campo da surpresa se impõe. Surpresa/leveza que pode ser exemplificada através da fluidez vivida a partir dos equívocos da língua, da brincadeira divertida com a sonoridade das palavras escutadas, faladas e escritas. Trata-se de um despojamento que opera a partir dos efeitos do recolhimento destes dispersos decantados dos equívocos e das ressonâncias.

Então, retornando ao texto, é importante destacar que o último ensino de Lacan parte da solidão do Um, que fala sozinho. Na análise, restitui-se o dois em face do Um, por que a ele se acrescenta a interpretação, o que lhe permite dar sentido, mas justamente para que o sujeito experimente que isso não resolve seu sintoma. “Inscreve-o em um saber, atribui-lhe sentido, mas para levar ao dessaber (desavoir) e ao dessentido (desens)” (MILLER, 2018, p.132). Objetivando, com isto, isolar este um opaco, que é o que resta do sintoma uma vez interpretado, uma vez atravessada a fantasia e alcançado o desser. Esse S1, sozinho, letra do sintoma, pode ser referido ao nome de gozo do sujeito. Nome cujo valor de trauma, é efeito do encontro com o gozo como um acontecimento, que marcou um corpo (SOLER, 2012). O nosso “sintoma” é um verdadeiro nome de identidade na medida em que nomeia a partir de uma singularidade.

É preciso avançar um pouco mais para entender a importância de um termo introduzido por Lacan, no Prefácio à edição inglesa do Seminário 11, no tocante ao final de análise. Termo que surge no lugar do entusiasmo, indicado anteriormente.

A satisfação advém como um índice destas construções encerradas no parêntese da verdade.
“A miragem da verdade, da qual só se pode esperar a mentira[…] não tem outro limite senão a satisfação que marca o fim da análise. Posto que dar essa satisfação é a urgência que a análise preside, interroguemos como pode alguém se dedicar a satisfazer esses casos de urgência”. (LACAN, [1976] 2003, 568-9).

Os autores supracitados consideram que esta nova perspectiva para o fim de uma análise indica que, não se trata de que isso seja bem contado, mas que, na perspectiva do real, esse bem-dizer, tenha, como critério, saber o que satisfaz com isso. Isto é, é preciso que, à este bem dizer, se acrescente uma mudança na resposta da satisfação do sujeito, satisfação, sem a qual não se pode falar de fim de análise.

A urgência que preside a análise, dar satisfação, parece indicar para este ponto de gozo velado e disfarçado que, ao longo da vida de um falasser, gerava dor e satisfações advindas do seu arranjo fantasmático. Esta seria uma causalidade que sempre esteve lá. A análise é um meio para que esta satisfação urgente se dê, porém uma satisfação da ordem de um vivido da pulsão sem o enquadramento dado, até, então, pela fantasia.

Isto implica em uma mudança na economia de gozo do falasser, pois no próprio tecido que constituia o sintoma, (como modo de gozar do seu inconsciente) um reviramento ocorre, produzindo uma redistribuição pulsional. O sujeito, liberada a cota de energia pulsional antes alimentadora do fantasma, e que agora se redistribui por novas vicissitudes pulsionais, pode decidir a que impulsos se deixará levar, e, com o seu não, a que impulsos, a pulsão se arranjará, abrindo novas vias nas quais se escoar. (GUIMARÃES, 2000). E isso se medirá pela vontade do sujeito bem dizer como seu sintoma o divide. (LEGUIL,1993). Talvez, seja este bem dizer, associada a presença desta satisfação, que o Passe – procedimento, vise recolher.

Então atravessado os semblantes e o plano da fantasia, desbastado o gozo e advido o descer; a transformação do sintoma (antes gerador de sofrimento e impedimentos) presenteia o sujeito com outro modo de experienciar a satisfação que o animava a vida toda.

Um recorte clínico pode evidenciar esta revirada que, no tecido do sintoma e não sem o equívoco e ressonâncias significantes, produziu outra modalidade de satisfação.

A invasão foi um significante pinçado, por este falasser, entre tantos, em seu enxame de significantes. Antes de ser reconhecido em sua incidência, estava presente, no nascimento deste sujeito, quando foi parido, na forma como concebia a sua relação com o Outro. Tudo em sua vida, em suas relações e escolhas era feito para evitá-lo e consisti-lo. Este significante justificava o seu modo de manter-se invisível e inaudito, participava da construção da consistência de um Outro sempre invasivo por excesso ou por ausência. Gerou inibições, enfim, estava presente nas suas dificuldades, seus impasses e em sua dor.

Em um momento X de sua análise, quando outros significantes que funcionavam como semblantes desta posição, um a um, reviraram e, tendo antevisto a sua posição na construção de sua cena fantasmática, algo ocorre. No tecido mesmo onde antes o gozo com a invasão antevista e provocada imperava, um reviramento promove um novo modo de experienciar e viver o que já não é como antes. Reviramento, cujos efeitos ampliam-se para outros muitos momentos e situações de seus investimentos libidinais. Aprender a pintar aquarela permitiu viver, no corpo e na vida, uma satisfação de outra ordem do que até então era vivido como invasão (estrago, destruição, desamparo).
Através das generosas pinceladas iniciais de água no papel, do uso das cores e o seu alastrar no papel molhado, mistura que se expande e invade o campo de forma não tão controlada, acessou uma satisfação inusitada, que nunca esteve lá, desta forma. Uma satisfação, sempre única, promovida por esta invasão das tintas no contato com a água e entre si, que agora é buscada e vivida justamente por propiciar e se dar nesta “em vazão”.
A cada pintura e diante de um papel branco, um não saber tem seu lugar. Como fazer? Por onde começar? Mas isto não mais importa. Agora, basta, apenas começar e a cada vez, deixar-se levar sem pensar, em uma reiterada experiência de surpreender-se com um saber fazer aí, ao termino de cada trabalho em vazão.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BELAGA, Guilhermino. A efetividade no Passe: uma transformação de nível. Testemunho sobre o Passe. In: Opção Lacaniana: Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. São Paulo: Eólia, n. 29, p. 66-70, dez. 2000.
CAMPOS, Sergio. Testemunhos de um final de análise. Belo Horizonte. Scriptum Livros, 2014.
GUIMARÃES, Leda. A dobradiça da metamorfose subjetiva. . In: Opção Lacaniana: Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. São Paulo: Eólia, n. 29, p. 34-37, dez. 2000.
HORNE, Bernardino. A última sessão e depois…In: Opção Lacaniana: Revista Brasileira Internacional de Psicanálise. São Paulo: Eólia, n. 29, p. 74-75, dez. 2000.
LACAN, JAQUES. [1976] Prefácio à edição inglesa do Seminário 11. In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,2003.
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http://www.valas.fr/Jacques-Lacan-l-insu-que-sait-de-l-une-bevue-s-aile-a-mourre-1976-1977,262
______________. [1976-77] Seminário 24 lL’insu-que-sait de l’une-bévue s’aile a mourre. Texto estabelecido por Jacques-Alain Miller* Tradução: Jairo Gerbase; 1998.
LEGUIL, François. A entrada em análise e sua articulação com a saída. In: A lógica da cura e a Escola de Lacan, Seminário Fórum iniciativa Escola. Delegação Brasília. AMP. abril 1993.
MILLER, Jacques Alain. O osso de uma análise. Seminário proferido no VII Encontro do Campo Freudiano e II Congresso da EBP- Salvador- Bahia: Publicação interna. 17 a 2 de abril de 1998.
MILLER, Jacques Alain et all. Aposta no Passe. Seguido de 15 testemunhos de Analistas da Escola, membros da Escola Brasileira de Psicanálise – Rio de Janeiro: Contra Capa, 2018
POMMIER, Gerard. O desenlace de uma análise. Rio de Janeiro: Zahar, 1992.
SOLER, Colette. A psicanálise na civilização. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, 1998.
_____________. Lacan, o inconsciente reinventado. Rio de Janeiro: Cia de Freud, 2012.